quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
O Homem luz.
Parece-me um estranho caminho,
O que tenho de tomar de encontro a mim,
Pareço-me com um homem sozinho,
Na verdade da solidão...
Na falsidade do fim.
Viajo no firmamento da imaginação,
Sendo estranho corpo no espaço,
Concordo que a imperfeita relação,
Me cala no egoísmo...
Seguindo-me, comum no que faço.
Vejo-me ninguém; sinto-me nada,
Julgo-me no sonho...imprudente,
Deixo a justiça calada,
No pesadelo esquecido,
Onde adormeço lentamente.
Passo longe do horizonte ideal,
Vendo as luzes que são indício,
Panorama, paisagem irreal,
Indicando vagamente,
A imagem do precipício.
Vulgarizo-me, sendo assim bastante,
Enquanto vozes me gritam a paragem,
Sussurra-me o vento constante,
Que seja peregrino,
Que seja a minha coragem.
E assim encontro-me novamente,
Saio da sombra que não me seduz,
Deixo de ser a estrela cadente,
Sem desaparecer na escuridão,
Tornando-me no homem luz.
JMC In Contradição
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário