terça-feira, 20 de setembro de 2011

Menos que nada...

Silhueta, vaga, perdida?
Num espaço imenso,
Sem perfil, sem sombra,
Sem dor sentida;
Que não fogo intenso.
Jaz na penumbra,
Algures,
Entre nada.



Vã promessa de afecto,
Sem rumo tomado,
Não é cinza nem pó;
É sitiado do trajecto,
Ausente do tempo danado;
É desgraça só,
Sorte agonizada.



Foi a promessa profecia,
Sem idade, sem a razão,
Era o olhar do futuro,
Mas não passou de heresia,
Misericórdia então,
Por quem não é puro,
Por quem?
Por todos.



A serpente, a maldade,
Por espelhos abençoadas,
Subiram do Inferno.
Ruíram as Santidades
Outrora encantadas,
Nunca e sempre eterno,
É o fogo,
Que arde sem lume.



JMC In Contradição


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